segunda-feira, 4 de junho de 2012

Arco do Cego | Um Jardim para Todos

Localização

A escolha do Jardim Arco do Cego deve-se principalmente à intervenção realizada na Avenida Duque d’Ávila onde o esquema de circulação viária foi alterado, os passeios alargados, uma ciclovia implementada e lugares de estacionamento criados ao longo de toda  Avenida.Limitado pelas ruas Avenida Duque d`Ávila a Sul, a Rua de Dona Filipa de Vilhena a Este, a Av. João Crisóstomo a Norte e a Av. dos Defensores de Chaves a Oeste este Jardim,  onde a memória de Gare persiste através do edifício existente, foi inaugurado em Setembro de 2005. Contudo, apesar de apenas terem passado 7 anos as condições em que o jardim se encontra não são as melhores, necessitando assim de uma intervenção urgente. 




Jardim | 1Entrada Principal | 2Entrada Secundária | 3Interior do Jardim

Limitado por baixos muros que correspondem ao desenho do quarteirão existente, o jardim, apesar de ser muito frequentado não só pelos moradores mas também pelos estudantes do I.S.T., encontra-se de certa forma pouco cuidado e com alguns obstáculos ao nível da mobilidade.


Proposta

O projecto proposto pretende de certa forma unificar todo o espaço bem como vincar através do aumento da cota do muro todo o desenho do quarteirão. A panóplia de materiais existentes passa a um leque mais reduzido e directo de acordo com a função de cada espaço.
A antiga gare, simbolo do transporte | velocidade | interface passa a ser palco de actividades diversas ligadas às artes | desporto | cultura ... ou seja passará a ser um espaço híbrido  de uso público. O parque de estacionamento existente no local passará a ser subterrâneo.
É ainda proposto, fora dos muros do jardim, um aluguer de bicicletas de forma a permitir a todos o uso da ciclovia. 

  
 Perfil da rua

A regeneração do jardim pretende estabelecer e completar todo o novo mundo criado fora dos seus muros. 
O facto de ser um jardim composto apenas por 3 longos bancos deve-se ao facto de se querer romper com a ideia de que o banco pertence a quem lá se senta, ou seja, que existe o banco dos namorados, o banco dos velhotes, o banco do sem abrigo ou o banco do pessoal fixe... o banco passa a ser um elemento partilhado por todos que reúne assim os vários mundos.
Este novo projecto para o jardim pretende ser o palco de aproximação das pessoas que moram no bairro, bem como o elemento de ligação entre estas e a cidade de Lisboa.






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