terça-feira, 13 de dezembro de 2011

ESPAÇO RESIDUAL_praça marechal umberto delgado_jardim zoológico

A cidade ao sofrer tranformações uma das consequências, para além dos objetivos das modificações, são os espaços residuais, espaços em que não se foi pensado um uso, um objetivo, uma função, estão na cidade por acaso. A Praça Marechal Umberto Delgado, situado no bairro de Benfica, abriga diversas funções como paragem de autocarros, acesso ao metro, estacionamento para quem frequenta o Jardim Zoológico, acesso a Estrada de Benfica, sendo assim durante o dia a fluxo intenso, que pelo noite se nota drástica diferencia uma vez que o Zoológico fecha, as linhas de autocarros circulam com menos frequencia e o metro fecha.




viário: Eixo Norte-Sul_ Estrada de Benfica









preexistências












proposta


Ao acreditar que uma intervenção pontual e pequena nesses espaços residuais também podem transformar o entorno tanto quanto intervenções maiores, a proposta esta em tranfosmar o espaço residual identificado em uma passagem, conectando a rua a cima da Estrada de Benfica e facilitando o acesso as paragens de metro e autocarro e também tornar aquele espaço agressivo com o muro um espaço mais agradável.









Devolver as margens às pessoas diluindo barreiras

A frente ribeirinha de Lisboa entre Belém e Santos passando por Alcântara possui uma morfologia urbana característica de uma cidade portuária que neste caso se liga ao rio. A conquista de espaço a orla ribeirinha do Tejo e a criação de vários fluxos de trânsito quer automóvel quer ferroviário lamentavelmente provocaram o fraccionamento de toda a frente ribeirinha e por conseguinte tornou parte deste território quase que intransitável ou inacessível para as pessoas.

Assim importa devolver as margens às pessoas, mantendo o carácter dos lugares que existem ao longo desta orla, que passa por ligações ao longo desta que permitam que todos de uma forma natural possam atravessar os eixos viários e ferroviário.
A proposta pretende criar uma passagem aérea que se poderia replicar ao longo desta linha mutável em função do sítio em que poderia ser instalada. Assim a passagem aérea que se desenvolve através de rampas, sobrepõem-se a forte circulação que caracteriza esta zona da cidade, diluindo como é a sua intenção a barreira que em simultâneo os fluxos de trânsito viário e ferroviário colocam ao trânsito pedonal.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Desaproveitamento das praças e largos em Lisboa

Ao percorrer a cidade de Lisboa, deparamo-nos com varias praças e largos, que sao, dominados pelos carros e não pelas pessoas.

O projecto escolhe um largo que é facilmente tranformado para o uso das pessoas e não dos carros, dando assim maior vivencia a esse espaço.

Tendo em conta esses aspectos, escolhi o largo Freitor Pinto, que se situa no bairro de Alvalade, que remata a Avenida da Igreija. Este largo é caracteriazado pela Igreja que ocupa a maioria da área deste espaço; e o restante é utilizado com estacionamento.

É uma avenida com bastante movimento a nível comercial, pede que haja um espaço de lazer, repouso para as pessoas que habitam diariamente esta zona da cidade.

O largo Freitor Pinto vive do coliminar de varias intresecções importantes tanto a nível comercial como a nível lúdico e viário.

A proposta passa por condicionar e retirar o acesso viário a este espaço,de modo a preveligiar o acesso pedonal e a requalificar este espaço através de áreas verdes e espaços de repouso.









O EIXO DO BAIRRO





A escolha da Rua Rodrigo da Fonseca partiu de vários aspectos que despertaram para a necessidade de intervir. Sendo a rua um eixo central do bairro onde se encontra, é nela que estão localizados a maioria dos serviços comerciais que servem a zona e que sempre existiram desde a construção do bairro. O comércio de rua é um dos principais elementos que torna um conjunto urbano sem identidade num bairro. Existe assim, a necessidade de favorecer e incentivar esta actividade.
Nesta zona encontram-se dois dos hotéis mais importantes de Lisboa. Assim, surge também a necessidade de favorecer o espaço público não só para os habitantes do bairro, mas também para os hóspedes dos hotéis.
Outro problema que este projecto propõem resolver é o facto desta zona ser reconhecida como uma zona de prostituição. Ou seja, ao concretizar esta proposta acredita-se que o urbanismo pode realmente influenciar os comportamentos da população na cidade, alterando o ambiente, as rotinas, os bons e os maus hábitos.
Dado à sua localização esta zona é utilizada como zona de atravessamento viário, porque liga vários pontos importantes da cidade.






Assim a proposta consiste em melhorar o espaço público da Rua Rodrigo da Fonseca, condicionando o trânsito com um só sentido. Criando exclusivamente dois atravessamentos horizontais do bairro. É proposto que o transito na Rua Rodrigo da Fonseca ganhe exclusividade para o transito local, dada a nova morfologia da rua. Com o estreitamento da circulação viária, há um aumento do espaço público do bairro, que favorece o comércio de rua e melhora a qualidade de vida. A circulação viária no bairro torna-se propositadamente mais complicada, a fim de quebrar o atravessamento contínuo e de reduzir o trânsito nocturno.







Proposta realizada por Miguel Esteves











































































































O "lugar"... Pátio de Dom Fradique






















































































BRAÇO DE PRATA - Permanência vs Efemeridade

A Fábrica de Braço de Prata era um antigo estabelecimento fabril militar do Estado Português, desactivado na década de 1990.

Em Junho de 2007, parte das antigas instalações da sua Administração foram transformadas na Fábrica Braço de Prata, um centro cultural privado, que inclui livrarias, salas de exposições, salas de cinema e teatro e sala de espectáculos musicais.


































Esta fabrica actual centro cultural, é limitado por um terreno omisso , adjacente a um segundo (antiga GNR), separados pela avenida D. Henrique.










É proposto uma requalificação destes dois espaços, agora coligados por uma passadeira. Espaços que se suportam mutuamente pela função.












Na tentativa de enaltecer aquele espaço e lhe atribuir uma polivalência assumindo o mesmo carácter que o edifício existente recriando e requalificando um espaço exterior.



É proposto uma serie de infra-estruturas, fundamentadas no antigo circo ali petulante. Infra-estruturas leves, versáteis, que respondem às funções pretendidas.














Espaço de Leitura | Espaço Expositivo | Comes e bebes

LARGO de São Sebastião da Pedreira


O largo de São Sebastião da Pedreira situa-se numa zona central da cidade.

É uma zona tanto habitacional como comercial existindo também vários escritórios, logo é um bairro bastante movimentado a qualquer hora do dia.

É de fácil acessibilidade, possui uma estação de metro e várias paragens de autocarro próximas.






Actualmente não tem qualquer caracterização de largo, apesar da qualidade dos edifícios envolventes (a igreja de S. Sebastião da Pedreira e as fachadas desse lado do passeio, o quartel general, e um palacete) sendo utilizado como parque de estacionamento ao ar livre.

Este largo é uma das únicas saídas dos quarteirões traseiros que faz a ligação à Praça de Espanha, Marquês de Pombal e ao resto da cidade, logo fica facilmente obstruído em hora de ponta.






A proposta passa então por aumentar o passeio de calçada portuguesa de maneira a criar um espaço público qualificado com áreas de sombra e mobiliário urbano onde as esplanadas dos restaurantes existentes se apropriariam do espaço. Manteria uma facha de rodagem mais estreita do que a existente limitando a circulação rodoviária.

Passava então a ser um largo agradável de estar que tirava realmente partido da sua situação geográfica e da envolvente deixando de ser mais uma zona da cidade pensada em função dos carros.


proposta



antes


depois

UNIDADE, CONTINUIDADE E RELEVÂNCIA


CHEGADA A LISBOA
SANTA APOLÓNIA
A chegada a Lisboa pela estação de Santa Apolónia encontra-se descaracterizada e caótica. O edifício da estação enfrenta o edifício do Museu Militar e ambos carecem tanto de espaço público adjacente qualificado como de qualquer relação aparente com a cidade histórica — a cidade à qual se chega.


Há que resolver todas as questões técnicas — estacionamento e transporte público — e enaltecer estes edifícios inerentes à história da cidade para, assim, caracterizar esta área.

Da relação entre a topografia e a morfologia urbana resultou a forte marcação linear da costa, estrada, estação e quarteirão a sul. O Museu Militar encontra-se no sopé da colina, sendo o remate da fluidez da cidade histórica à linearidade do aterro.


Definiram-se assim dois espaços com características diferentes.

Um primeiro de carácter mineral, depurado e vazio. Uma plataforma de pedra natural e excepcional — a excepção no tecido urbano. Enaltece tanto o edifício da estação como o do Museu, proporcionando continuidade e relevância.

Um segundo mais funcional, de carácter técnico, compreende estacionamento e fluidez de transportes. Plantado, articula três espaços residuais e indefinidos que passam a ser lidos como um todo, em unidade.
existente



proposto


a mancha reforça e define o vazio adjacente tornando-se um marco visual à escala urbana, num lugar que carecia de um espaço público relevante

SHARED SPACE

ESPAÇO PÚBLICO _ LARGO DOS JERÓNIMOS
URBANÍSTICA E DESENHO DA CIDADE











LARGO DOS JERÓNIMOS | BELÉM | LISBOA
Zona central,histórica e turística da cidade, com fácil acessibilidade ( autocarros , comboio, barcos);
com muita densidade populacional. Hoje em dia é utilizado como cruzamento perdendo a qualidade
de largo, anulando a importância da envolvente.


REGISTO FOTOGRÁFICO - EXISTENTE

















PROPOSTA
A estratégia tem como objectivo requalificar este espaço tendo como prioridade a ocupação
pedonal e não viária.
Como ponto turístico e central da cidade de Lisboa seria impossível condicionar ou retirar transito
tanto público como privado.
A proposta surge enquanto pavimento uniforme sem qualquer tipo de marca ou limite viário ,
dando um carácter único e imponente ao largo dos Jerónimos.